. Para que o processo ensino-aprendizagem dos surdos possa acontecer efetivamente, é necessário que as instituições de ensino dêem condições de acesso a comunicabilidade e a interação, tanto para as pessoas com necessidades educativas especiais quanto para seus professores.
. O processo de ensino na escola regular, para crianças surdas, se dá pelo mesmo processo para as crianças ouvintes, que têm o português como língua materna.
. O surdo que tem a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como primeira língua (L1) deveria utilizá-la como instrumento comunicativo para o desenvolvimento educacional. De acordo com McCleary (2005, disponível na Internet) “(...) a língua de sinais é a única língua que o surdo pode adquirir com alto grau de fluência, esta deve ser usada na comunicação com a criança surda o mais cedo possível e deve ser cultivada na escola a fim de formar a base do seu desenvolvimento cognitivo, social e emocional; isso exige dos professores maior fluência em língua de sinais”.
. A LIBRAS é uma língua visual-espacial, com regras gramaticais diferenciadas do português, também é composta pelos níveis lingüísticos: fonológico, morfológico, sintático e semântico. As línguas de sinais não são universais, cada país possui sua própria língua influenciada pela cultura nacional. A comunicação em LIBRAS se dá através do movimento das mãos, expressões faciais e movimentos do corpo. O alfabeto manual (datilologia) é utilizado para expressar nomes de pessoas, lugares e outras palavras que não possuem sinal.
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